sexta-feira, 8 de julho de 2011

Logo



Saudação

         Olá! 
       Como sempre, desde que iniciei minha jornada aqui no blog gosto de fazer alguns comentários antes de todo poema que posto. Hoje também não é diferente.  Quis hoje elaborar um poema um pouco mais construtivo. Levei um pouco mais de tempo, mas consegui terminar no prazo. Espero que gostem!

Logo
Tão logo quanto pude perceber
Os arcos arranhavam as cordas
Fazendo do som melodia
Levando consigo toda a minha ironia
Causada pela minha breve harmonia com todas as coisas belas

Podre veneno vem de seu perfume,
me viciando no cheiro agradável de sua pele
A música continua tocando meu amor!
Mas que bela composição!
Mas porque tudo está escuro em tão?
Meus gritos não se tornam mais possíveis,
A melodia que me hipnotizava cobre meu pedido de socorro

Já está tarde
Tenho que ir embora,
Sei que ainda choras no profundo da tua alma
Onde meus olhos não te alcançam
Mas mesmo assim, ainda não consigo calar meus gritos...
Ainda sinto frio
Ainda sou humano!!

Você tornou realidade os sonhos de outros
Vendo por trás das muitas mascaras usadas por mim
Para disfarçar meu triste encanto natural da minha própria tristeza
Que me fez ser o que sou hoje

Mas está aos poucos o afastando de mim
Me fazendo gritar na melodia das vozes de outros
Que regozijam com minha visível mudança
Que estou perdendo toda minha antiga falta de esperanças
Em vocês, seres que considerava apenas mortais como eu

Tão diferente de mim, tão realizado como todos os outros
Aos poucos muda os meus sonhos,
Impondo aqueles que para você inconscientemente tem mais valor

Meus gritos silenciaram
A melodia que antes me agradou,
Agora está ferindo meus sensíveis ouvidos
Que estão desesperadamente procurando sua voz perdida no grande salão
Só agora reconheci o lugar
Meu particular salão de festas
Meu pequeno quartel general
Minha luxuosa e pecaminosa alma

A melodia era seus pensamentos
que agora distanciaram
E cicatrizaram milagrosamente minhas feridas
 Os gritos, simplesmente era meu orgulho do passado.
Mas onde está sua presença?


Onde foi a melodia de sua voz? 
Minha mudança foi em vão
Mas de novo desejo que aquele arco toque as cordas
Para uma nova dança no meu lugar secreto
Minha pequena alma sua casa de verão,
Que está muito além de sua compreensão.

Encerramento

       Escuto o sussurro do vento em meus surdos ouvidos, que só ouviam alheias opiniões de um futuro com fim. Mas penso crescentemente que o fim nunca existirá enquanto houver consciência num ser. Ainda há futuro, ainda há esperança, mesmo no vil sofrimento da carne que não existirá. 
   Queria fazer um comentário especial: Manuh Ferraz continue postando os capítulos do livro, poxa ta interessante de mais pra entrar em hiato agora. Good Night

2 comentários:

Paula Quintela disse...

*-*

Hakkyo Hoppier disse...

Olá!
Tem selinhos pra você!
http://hakkyohoppier.blogspot.com/2011/07/selos-16.html

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